Equívoco
Na entrada de Divinópolis,
logo comércio avistamos, postos, cerâmicas e hotéis na avenida encontramos.
Nessa avenida logo na chegada, é carro que vem é carro que vai, e nesse vai e
vem de gente muitas coisas acontecem, passa velho, passa moça e o rapaz, é um
desce e sobe nas ruas e nisso a cidade cresce mais.
No hotel da avenida logo na
entrada da cidade de Divinópolis, os ônibus fazem as suas paradas, é gente
chegando, é gente saindo, no corre-corre do dia a labuta que se inicia.
Certo dia um velhinho
equivocado desce depressa do ônibus e cumprimenta o dono do hotel e pergunta:
__ Senhor, aqui em Marianópolis tem uma rua
chamada João Gualberto, o que faço para chegar até lá?
O rapaz do hotel responde:
__ Senhorzinho, aqui é a cidade de
Divinópolis.
Pensativo o senhor senta na área do hotel
cabisbaixo, balança a cabeça e resmunga sozinho. Sem ter o que fazer, olha para
o dono do hotel e diz:
__ Ainda bem que parei no lugar certo, é aqui
que vou pernoitar. Você pode me ceder um pouso?
O dono do hotel automaticamente levou o velho
para o quarto e lhe acomodou.
No
dia seguinte ao amanhecer, os seus pertences pegou, abrindo depressa a porta,
logo o moço avistou. Deu aquele sorriso desconfiado, logo o senhor notou. O
velhinho envergonhado foi logo dizendo:
__ Deus lhe pague! Com um andado estranho na
porta foi saindo.
O dono do hotel logo gritou:
__ Como assim, Deus lhe pague? O velho com
seu entusiasmo respondeu:
__ Tenho que lhe agradecer, é o mínimo que
posso fazer, a final de conta lhe pedi um pouso.
E ao falar isso, mais que depressa saiu.
O dono do hotel enfurecido diz:
__ Sua despesa custou R$ 40,00.
E ele retrucou:
__ Eu pedi que me cedesse um pouso, não falei
que podia lhe pagar por isso. Sou um velho equivocado, mas não abestalhado...
Gênero
crônica
Aluna: Lindsei Santos Souza
Profª Maria Luiza
Turma: 92.01
Nenhum comentário:
Postar um comentário